Histórias de Sucesso Entrevista com nossa aluna
Laís Munhoz, graduada na FEA/USP e atual estudante de Administração na Universidade de Neu-Ulm, foi nossa aluna de 2014 a 2016 e hoje é falante fluente de alemão (nível C2). Muito gentilmente, Laís concedeu uma entrevista ao IEBA, na qual pôde contar um pouquinho da sua trajetória: de estudante de intercâmbio em Nürnberg a estudante oficial da Hochschule Neu-Ulm. Leia um trecho da entrevista abaixo:
1. Faz dois anos e sete meses que você mora na Alemanha. Como tudo começou?
Então… primeiro, eu fui para Nürnberg para trabalhar como Au-Pair. Não era a primeira vez que eu ia para a Alemanha, anteriormente eu já tinha ficado lá por seis meses durante a faculdade. Como Au-Pair, fiquei um ano. Fui no comecinho de 2017. Aí, terminando o meu contrato de Au-Pair, eu consegui um estágio em uma Start-Up e trabalhei seis meses lá. Foi meio que um teste para ver se eu tinha o nível suficiente de alemão para entrar no mercado de trabalho. Eu queria passar por essa fase, porque, se não estivesse apta, eu nem me inscreveria em uma universidade e voltaria para o Brasil. Foi muito bom para mim esse estágio. Daí, desde outubro de 2018, eu sou oficialmente estudante na Hochschule Neu-Ulm.
2. E o que você precisou fazer para conseguir uma vaga como Au-Pair, depois no estágio e, então, como estudante na Hochschule Neu-Ulm?
Para ser Au-Pair, eu não precisei de nenhuma agência. Primeiro, eu encontrei uma família, na internet mesmo, e depois tive que comprovar o meu nível de alemão: é exigido pelo menos A2, não importando qual certificado. Em seguida, é necessário tirar o visto no Brasil e basicamente só. Quanto ao estágio, como eu não tenho o passaporte europeu, eu precisava estar matriculada em uma universidade para trabalhar como estagiária. Então, assim que fui aceita na universidade de Bayreuth no semestre de verão, eu pedi um Beurlaubung, que funciona como um semestre de férias, no qual os estudantes buscam prática. Com isso, eu consegui o visto de estudante que me permitiria fazer um estágio durante seis meses. Chegando o estágio ao fim, eu fui atrás de me inscrever em uma universidade alemã, mas esse processo foi um pouco mais demorado, porque, em primeiro lugar, você tem que comprovar que está apto a fazer uma faculdade. Para isso, existe um órgão, o Uni-Assist, que analisa o seu histórico escolar do ensino médio. Se o candidato já tiver uma graduação, fica mais fácil comprovar a sua aptidão para estudar em uma universidade. Daí, quando todo esse processo estiver pronto, você finalmente se inscreve nas universidades e, depois de aceito, é preciso fazer o visto de estudante.
3. E quanto o IEBA contribuiu para essa sua jornada na Alemanha e para você se tornar uma falante bem-sucedida de alemão?
Assim, eu sou bem suspeita para falar, porque eu sou 100% IEBA-Fan (risadas). Desde a minha primeira aula aqui, a gente teve muito a noção de que aprender alemão não é só aprender a língua ou meia dúzia de palavras. Existe toda uma história e cultura em volta. É como as pessoas vivem e se comportam. É muito mais do que só aprender alemão, sabe? Isso é um certo apoio que eu vejo que a gente sempre teve aqui. É um diferencial. Eu já fiz cursos em Volkshochschule na Alemanha que eu não gostei tanto quanto os daqui. Não tem muito o que falar. Eu realmente tive uma experiência muito boa como aluna do IEBA.
